Aquí y Ahora

2023

"Aquí y Ahora" é um espetáculo que resulta da participação de Clara Andermatt enquanto professora e coreografa no Seminário Cuerpo Y Escena 2023, organizado pela Fundação LÉxplose, Colômbia, Bogotá.

 

O Canto do Cisne (recriação)

2021

"O Canto do Cisne" foi uma das últimas peças dançadas pelo Ballet Gulbenkian antes da sua extinção. Desafiada pela CNB, a coreógrafa revisita a sua peça juntamente com a equipa artística original.

Natural (recriação)

2019

A propósito do 30º aniversário da Company of Elders, do Sadler's Wells Theatre, em Londres, Clara Andermatt é convidada a recriar “Natural” (original de 2005), um dos espetáculos mais emblemáticos da história daquela companhia.

A Banda (Dança para Músicos)

2016

A convite do Festival Materiais Diversos, Clara Andermatt e João Lucas voltam a intersetar e estreitar relações entre música e movimento. “A Banda” é um espetáculo com composição coreográfica e musical para Bandas Filarmónicas, onde os músicos são os intérpretes exclusivos.

Novo-Velho-Circo (Os Acrobatas do Desejo)

2015

“Novo-Velho-Circo” surge de uma colaboração entre a Companhia Clara Andermatt e a Radar 360º, na qual se conciliam técnicas circenses e dança contemporânea. Um espetáculo que derruba as estruturas da racionalidade, propondo um novo sentido de encantamento.

Dance Bailarina Dance

2013

A convite da Companhia Nacional de Bailado, em “Dance Bailarina Dance” Clara Andermatt convoca os grandes musicais do cinema americano das décadas de 1940-50, numa criação conjunta com o compositor João Lucas. Sobre o palco, recriam imagens do grande ecrã, numa abordagem simultaneamente arriscada, experimental e reflexiva, com música interpretada pela Circular Orquestra Ensemble, dirigida pelo Maestro Pedro Moreira.

Páris e Helena

2012

Estreada na segunda metade do século XVIII, a ópera “Páris e Helena” (Paride ed Elena), de Christoph Willibald Gluck, relata a história de amor e sedução entre Páris e Helena, um dos mais apaixonantes mitos da antiguidade. A convite do Estúdio de Ópera da Escola Superior de Música de Lisboa, para desenvolver esta obra com os alunos, Clara Andermatt reveste de estéticas contemporâneas a narração desta ópera lírica. Abdicando de objetos cénicos e com uma cenografia minimalista, lança novas dinâmicas e equilíbrios, através de inusitados sistemas de corpos e de movimentos.

Dez Mil Seres

2012

Na segunda criação de Clara Andermatt para o Grupo Dançando com a Diferença, a coreógrafa trabalha para e com um conjunto de sete intérpretes, todos eles com limitações, físicas a mentais. Evidenciando o recorte, o pormenor e a singularidade de cada um dos intérpretes, Clara Andermatt faz emergir os enigmas que são os seus mundos interiores.

Vira como a Vida

2012

“Vira como a Vida”,  de Clara Andermatt com o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Serzedelo e com a banda Macadame, enquadra-se  num programa de espetáculos promovido pelo Centro de Criação para Teatro e Artes de Rua, no âmbito de “Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura”. Um espetáculo para o espaço público, integrado na arruada conduzida pelo grupo catalão La Fura dels Baus, onde o tradicional e o contemporâneo se encontram e se cruzam, através do som e do movimento.

Maior

2011

A convite da Companhia Maior, constituída por artistas vindos, predominantemente, das áreas do teatro, da dança e da música, todos com mais de 60 anos de idade, Clara Andermatt cria “Maior”, um espetáculo que reflete sobre a noção de beleza, explorando a relação dos corpos com os objetos e com os sons.

Deriva

2011

Decalcado de um título de Alexandre O’Neill, “Uma Coisa em Forma de Assim” dá nome ao programa da Companhia Nacional de Bailado para assinalar o Dia Mundial da Dança. Uma inédita junção de nove coreógrafos nacionais – Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Riberiro, Olga Roriz, Madalena Vitorino e Vasco Wellenkam –, convidados a criar para o elenco da CNB, com a composição e interpretação musical do pianista Bernardo Sassetti. “Deriva” é o nome da peça criada por Clara Andermatt para este programa.

Durações de Um Minuto

2010

Em “Durações de Um Minuto”, Clara Andermatt e o cineasta/encenador Marco Martins refletem sobre a forma como cada minuto é gasto na nossa vida e o modo como as pessoas tendem a relacionar-se com o tempo e com a memória. Um espetáculo a partir de textos de Gonçalo M. Tavares, no qual bailarinos, atores e músicos emprestam partes das suas biografias à obra.

O Toque

2010

A convite da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC), Clara Andermatt cria “O Toque”, uma peça onde a coreografia se constrói a partir da composição musical, de Vítor Rua, num processo de improvisação orientada e interpretação conjunta com Andermatt. Um movimento assíncrono de criação em dois campos, musical e coreográfico, com personagens, gestos e emoções que a habitam espontaneamente.

E Dançaram para Sempre

2007

Desafiada a trabalhar a partir da obra de bailado infantil "La Boîte à Joujoux", de André Hellé, Clara Andermatt cria “E Dançaram para Sempre", uma peça sobre a intimidade ambígua das caixas de brinquedos e a dualidade inocência / perversidade que povoam cada pessoa. O enredo e a música original de Debussy inspiram a possibilidade de expandir, entre o imaginário e o real, o contexto narrativo da clássica história da caixa de brinquedos. Um espetáculo que conta, entre outros, com as participações da artista plástica Joana Vasconcelos, do pianista António Rosado e do intérprete Marcelino Sambé.

Silêncio

2006

A convite do Festival Temps d’Images, Clara Andermatt cria “Silêncio”, uma peça onde procura novos entendimentos que extravasam o campo da dança e a relacionam com a imagem e com o som. Para esta criação, convida o cineasta F. J. Ossang, atraída pela singularidade do seu trabalho e pela proximidade de abordagens e de preocupações, o coreógrafo e bailarino dinamarquês Peter Michael Dietz, com quem divide o palco, e o compositor Vítor Rua.

Hot Spot

2006

Em 2006, Clara Andermatt cria Hot Spot, um pequeno solo para Betsy Field, um dos elementos da Sadler’s Wells - Company of Elders. No âmbito do evento “Sadler’s Wells Celebrates”, esta peça é apresentada no The Horticultural Hall, em Londres.

O Grito do Peixe

2005

A convite de "Faro - Capital Nacional da Cultura (2005)", Clara Andermatt inspira-se nas vivências da cidade de Olhão, na sua comunidade piscatória e costumes, para criar “O Grito do Peixe”, uma obra que junta em palco cinco bailarinos, cinco músicos e dez jovens estudantes daquela cidade.

Levanta os Braços como Antenas para o Céu

2005

A convite do Grupo Dançando com a Diferença, Clara Andermatt cria em 2005 “Levanta os Braços como Antenas para o Céu”, um espetáculo de dança inclusiva para um elenco composto por elementos com e sem deficiência. Um projeto de âmbito artístico, mas também educacional, terapêutico e de inclusão social.

Natural

2005

A convite da Sadler's Wells - Company of Elders, companhia londrina constituída por intérpretes não profissionais, todos com mais de 60 anos, Clara Andermatt cria “Natural”, um espetáculo sobre o processo de envelhecimento para 16 intérpretes, que tem como ponto de partida a fase da vida que cada bailarino atravessa na altura.

O Canto do Cisne

2004

“O Canto do Cisne” é a quarta obra de Clara Andermatt para o Ballet Gulbenkian, uma recriação do clássico de 1875. Uma metáfora sobre o desconhecido e a morte que, subtilmente, pontua o dia-a-dia, nas pequenas coisas que se suspendem, terminam e reiniciam.

La Tienda

2004

A convite do Festival X, dirigido por João Garcia Miguel, Clara Andermatt cria “La Tienda”. Uma performance interpretada pela coreógrafa e pelo bailarino cabo-verdiano Avelino Chantre, com estreia no Mercado da Ribeira.

neatnet

2000

A convite do Ballet Gulbenkian para o Programa Gerações, Clara Andermatt cria “neatnet”, uma peça para sete bailarinos que conta com a composição e montagem musical de João Lucas e os figurinos de José António Tenente.

4 Árias de Ópera

1996

A convite do Ballet Gulbekian, pela despedida de Jorge Salavisa da sua direção artística, 4 coreógrafos são convidados a criar, cada um, uma peça a partir de uma ária de ópera à sua escolha. O cenário deste espetáculo é da autoria de Siza Vieira.

Cemitério dos Prazeres

1996

Em 1996, a convite do Ballet Gulbenkian, Clara Andermatt cria “Cemitério dos Prazeres”, a primeira de quatro peças que virá a coreografar para a já extinta Companhia. Nesta obra, Andermatt continua a explorar a fragilidade humana e as emoções, no seu aspeto mais cru. Uma criação para nove intérpretes, com música de João Lucas.

Dançar Cabo Verde

1994

A convite de Jorge Salavisa, responsável pela programação de dança de “Lisboa'94 - Capital Europeia da Cultura”, Clara Andermatt e Paulo Ribeiro rumam a Cabo Verde para desenvolverem uma nova criação em coautoria, inspirada no encontro com a dança e a música deste país. Uma peça que inaugura uma nova relação da dança contemporânea portuguesa com expressões tradicionais africanas, e dá início à duradoura e marcante colaboração criativa de Clara Andermatt com Cabo Verde.

O Cansaço dos Santos

1992

Desenvolvido a convite da Companhia de Dança de Almada, “O Cansaço dos Santos” é um retrato teatral de duas personagens atravessadas por grandes paixões, em que ambas se desejam e ambas se procuram afastar. Uma peça interpretada por Amélias Bentes e Mónica Lapa que perdura até aos dias hoje, nas frequentes remontagens por companhias e por escolas de dança.

Só um Bocadinho

1990

Como prémio pelo 1º lugar no III Certamen Coreográfico de Madrid com “En-Fim”, em 1989, Clara Andermatt desenvolve uma nova criação para estrear na mesma cidade, na Sala Olympia, no ano seguinte. “Só um Bocadinho” é a peça criada nesse âmbito, uma peça crua, emotiva e incisiva, onde explora as dificuldades das relações humanas.

ARTEJO'89

1989

Pequena coreografia desenvolvida por Clara Andermatt em coautoria com Paulo Ribeiro, apresentada na ARTEJO’89. Uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, com direção artística de Rui Horta.