Novo-Velho-Circo (Os Acrobatas do Desejo)

Ao longo de milénios de evolução, os nossos cérebros aprenderam a marginalizar as percepções e os estímulos aparentemente desnecessários à sobrevivência; uma aprendizagem feita sob o estigma da Razão, responsável pelo sacrifício da faculdade de nos maravilharmos. O Circo abre portas à fantasia e à ilusão. Exige essa sensibilidade humana, que permite a suspensão do que é lógico e credível, para libertar a imaginação e o encantamento.

Neste espetáculo, inspirado em várias obras literárias de autores como Aldous Huxley, Angela Carter, Haroldo de Campos e Jorge Luís Borges, brinca-se com a perceção, subvertem-se as estruturas da racionalidade e liberta-se o espetador das cadeias do “princípio da realidade”.

De certa perspetiva, as coisas são como são, e da sua correspondência e nomes decorrem, forçosamente, uma ordem e governo perfeitos; de outra, o invisível possui mais realidade que o visível e a energia do desejo orienta o mundo.

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Encenação e direção Clara Andermatt | Assistência de direção António Oliveira | Música original Jonas Runa com apoio de António Oliveira | Cenografia e construção Emanuel Santos e Nuno Guedes | Plasticidade, cenografia e adereços Emanuel Santos e Julieta Rodrigues | Desenho de luz Wilma Moutinho | Figurinos Julieta Rodrigues | Intérpretes criadores André Araújo, Bruno Machado, Francesco Cerutti, Jolanda Loellmann, Julieta Rodrigues, Mickaella Dantas | Produção Radar 360º e ACCCA Companhia Clara Andermatt | Coprodução Teatro Viriato, Rivoli Teatro Municipal, Centro Cultural Vila Flor | Apoios Fábrica da Rua da Alegria, Instituto Politécnico do Porto, Teatro Municipal - Campo Alegre e Circolando | Apoio à divulgação Antena 2

Fotografias de Teresa Couto, José Caldeira

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