Poemas de Amor

1996

Em “Poemas de Amor”, Clara Andermatt trabalha o tema do Amor em diálogo com a Poesia. O título é esclarecedor: uma obra que procura dar movimento a poemas – à sua estrutura rítmica, metafórica e emotiva – como um poema físico, que incide sobre o lado mais animal e grotesco do prazer e do desejo. A composição musical é de João Lucas, interpretada em palco por cinco bailarinos, incluindo a coreógrafa.

Cio Azul

1993

“Cio Azul” é criado em 1993, a convite do Serviço ACARTE, da Fundação Calouste Gulbenkian. Nesta obra, Clara Andermatt regressa à temática do amor, procurando explorar as suas múltiplas formas, através de corpos carnais, sexualizados. Uma peça com quatro bailarinos, incluindo a coreógrafa, e uma cantora-acordeonista popular, Soraya Cristina. “Cio Azul” marca a primeira colaboração com o compositor João Lucas e também a primeira peça de Andermatt com uma vasta digressão internacional.

Mel

1991

Em 1991, a convite do Serviço ACARTE, da Fundação Calouste Gulenkian, Clara Andermatt cria “Mel”, obra que marca o início da sua própria Companhia. Neste trabalho a coreógrafa explora diversas manifestações do significado de dependência. É uma metáfora, a doçura que pode ser pegajosa e até amarga. O absurdo e a comicidade, caraterísticas subtilmente recorrentes na obra de Andermatt, retratam a ambiguidade das coisas e das relações.

Louca-Louca Sensação de Viver

1991

“Louca-Louca Sensação de Viver” marca o regresso de Clara Andermattt a Portugal, depois do período em Barcelona, na Companhia Metros. A primeira obra criada com a sua Companhia é um retrato frívolo, onde a ironia e o ridículo de algumas situações contam as angústias do medo e da paixão. Uma peça onde a identidade ibérica é muito presente, na música, nos bailarinos e nos gestos.